Metade do ano praticamente já se foi, com isso a oportunidade de revisitar o planejamento estratégico para 2025. Esse é o momento ideal para avaliar o status de cada uma das metas acumuladas até o fechamento de maio e projetar o fechamento do ano. Fazer isso de forma estruturada não é apenas uma boa prática de gestão, é uma necessidade para quem quer fechar o ano dentro — ou até acima — das expectativas.

Antes de revisitar o que fazemos, importante aqui avaliar tendencias, dos 5 primeiros meses, e de anos anteriores. Dados, eles trazem muitas informações. Importante ter também em mente as projeções futuras para o seu negócio, área, empresa ou até vida pessoal.

Revisar o planejamento agora significa olhar para trás e entender o que já foi conquistado, quais obstáculos surgiram no caminho e como o mercado e o ambiente de negócios se comportaram até aqui. Ao analisar  tendências, isso te permite não apenas mensurar o progresso, mas também antecipar possíveis desvios que podem impactar o resultado final. Acompanhar mensalmente os indicadores e fazer ajustes na rota é o que transforma planos em resultados. Aliás, você tem uma análise mensal ou até maior dos indicadores né?

Para que essa revisão seja eficaz, é fundamental usar critérios claros. Uma boa prática é aplicar a técnica do semáforo: identificar o que você ou o seu time precisam parar de fazer (algumas paradas podem doer, mas talvez sejam necessárias), o que deve ser mantido no plano, continuar a fazer, e o que pode e deve ser iniciado para garantir o alcance das metas. Algumas estratégias novas podem ser necessárias considerando a distancia de alguma meta. É como fazer uma manutenção preventiva no planejamento: consertar o que não está funcionando, reforçar o que está dando certo e explorar novas oportunidades de forma responsável.

No entanto, é importante lembrar que essa jornada de revisão e ajustes não pode acontecer à custa da perda da saúde mental. O excesso de cobrança e a ansiedade para “fechar o ano com chave de ouro” podem ser grandes armadilhas. Por isso, ao analisar tendências, acompanhar resultados e redesenhar os passos a seguir, é essencial manter o equilíbrio e o bem-estar. Afinal, não adianta bater todas as metas se o preço pago for o esgotamento físico e emocional seu e da equipe. Inclusive essa deve seguramente ser uma das metas, como incorporar indicadores relacionados ao bem estar nos processos. 

Que o segundo semestre seja marcado não apenas pela busca de resultados, mas também por uma gestão consciente e equilibrada, que respeite os ciclos, celebre as conquistas parciais e, acima de tudo, preserve a saúde de todos os envolvidos. Afinal, metas são importantes, e pessoas insubstituíveis. Com planejamento inteligente, análise constante e ajustes de rota bem feitos, dá pra chegar lá — inteiro e realizado.

Garanta que você entregue os resultados e que o caminho seja sim divertido. 

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